É especialidade da Patologia que estuda restos ovulares, placenta, necrópsia/autópsia fetal e neonatal e pode ajudar na compreensão de alterações morfológicas não diagnosticadas durante o pré-natal, mesmo com a monitorização em imagens, ajudando na prevenção, no tratamento e na associação de futuras doenças da infância ou adolescência.
A placenta é um órgão com múltiplas funções e capaz de adaptações extraordinárias em curto tempo de vida. Interface entre mãe e feto, é o órgão humano mais accessível, podendo fornecer ótima correlação clínica. No entanto, é o menos conhecido pelo(a) patologista cirúrgico.
Para completar o benefício da dupla mãe-feto/recém-nascido, é importante que a placenta também seja examinada, mesmo em gestação normal. Você pode colaborar lembrando ao seu obstetra que gostaria de fazer o exame (a maioria das placentas vão para a lixeira, pois são raros os especialistas desta área).
Saiba também que para permitir boa visualização microscópica ao patologista especializado, é necessário prestar atenção na fixação do órgão, ainda na sala de parto. Comece solicitando apoio à enfermagem para que sua placenta seja enviada ao laboratório de Anatomia Patológica com especialista na área em foco. Peça para providenciar formalina a 10%, tamponada. A proporção do líquido precisará ser de 1 volume da peça para 10 do fixador. A placenta deve estar acompanhada dos anexos e ser colocada de modo paralelo ao fundo plano do recipiente rígido, de boca larga e com tampa que possa vedar. Colar a identificação no depósito e na tampa.